quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO!


FELIZ 2011!

"MARCAS DO QUE SE FOI

SONHOS QUE VAMOS TER

COMO TODO DIA NASCE

NOVO EM CADA AMANHECER"

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL


QUE PAPAI NOEL COLOQUE SOB NOSSAS ÁRVORES
MUITA PAZ, ALEGRIA, AMOR,
SAÚDE, SUCESSO .....

  • merry christmas
  • frohe weihnachten
  • feliz navidad
  • joyeux noël
  • Kalá christoúgenna
  • buon natale
  • god jul
  • wesolych swiat
  • s rozhdestvom
  • veselé vánoce
  • mutlu noeller

  

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Gestão e Educação


Um bom texto pode começar com uma boa idéia. Esse é o caso do artigo de Marcello Ganem sobre o ensino superior privado no Brasil, publicado no Jornal Valor Econômico, de outubro de 2010. Ele inicia mostrando o quadro atual do ensino superior privado no país, e aponta caminhos interessantes para a gestão de sucesso nessa área.

Segundo Marcelo, apesar do aumento da profissionalização, o ensino superior privado no Brasil ainda está muito pulverizado. Em 2007, as vinte maiores instituições privadas tinham em média 44 mil alunos matriculados, enquanto as duas mil instituições privadas menores tinham em média 1,4 mil alunos matriculados.

Além disso, as vinte maiores instituições detinham apenas 24% do total de aluno matriculados no ensino superior privado em 2007. Boa parte destas instituições de menor porte não conta com uma gestão profissional e está em situação econômico-financeira desequilibrada.

Analisando-se apenas a taxa de inclusão do ensino superior no Brasil, chega-se a uma conclusão inicial de que o setor tem um grande potencial de crescimento nos próximos dez anos. Apenas 17% da população com idade entre 18 e 35 anos cursou ou está cursando o ensino superior. É uma inserção bastante pequena quando comparada com os EUA, Europa e países latino-americanos como Argentina, Chile e México.

Contundo, analisando-se a inserção por classe social observa-se que ela é elevada nas classes A e B, porém baixa nas demais, o que sugere a existência de uma barreira de renda ao crescimento. Dentre os 21 milhões de brasileiros da classe C com idade entre 18 e 35 anos, apenas 9% cursou ou está cursando o ensino superior.

As empresas de ensino superior, ao verem saturado o potencial de crescimento nas classes A e B, estão focando seu crescimento nesse gigantesco contingente da classe C. Pois essa classe vem aumentando o consumo de serviços como educação e saúde.

As instituições privadas de ensino superior contam com duas ferramentas para superar essas barreiras e aproveitar essa grande oportunidade: financiamento estudantil e tecnologia. O financiamento estudantil poderá ter um grande impulso com o fortalecimento do FIES – Financiamento ao Estudante de Ensino Superior – pelo governo. A ideia é que o aluno de baixa renda pague uma mensalidade módica durante o curso e, após a formatura, já empregado, pague uma mensalidade que não represente mais de 25% de sua renda.

Novas tecnologias viabilizam a entrega de conteúdo digital à distância, seja via satélite ou pela internet. Esse procedimento amortiza os principais custos do negócio – professores e infraestrutura física, o que permite reduzir a mensalidade. Como consequência, o mercado-alvo do ensino superior pode crescer significativamente, pois permite uma entrada vertiginosa nos níveis de renda mais baixos. Essas ferramentas serão importantes para que as instituições privadas de ensino superior deixem para trás uma incômoda situação de baixo crescimento e elevada inadimplência.

Segundo Marcelo, as empresas que prosperarão serão aquelas que conseguirem combinar ensino de boa qualidade com preços competitivos. Boa qualidade do conteúdo, do corpo docente e da infraestrutura de apoio físico ou digital, que ensejará o sucesso dos alunos na entrada no mercado de trabalho. Para oferecerem mensalidade com preços adequados ao mercado-alvo, as empresas necessitarão de escala, traduzida por centenas de milhares de alunos matriculados.

A escala permite investir em conteúdo, docentes, ferramentas tecnológicas e na construção de sua marca. Num mercado competitivo como o de educação, a marca funcionará cada vez mais como um diferencial para a captação e retenção de alunos, além de permitir à empresa praticar mensalidades um pouco maiores, aumentando o retorno do negócio.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CONVITE


15 de Dezembro - Quarta Feira

Das 20:00 às 22:30


Galeria de Artes Luciano Martins,
Anexo ao Nomuro Lounge

Curadoria: Myrine Vlavianos


Exposição de 16 a 23 de Dezembro de 2010


Av. Afonso Delambert Neto, 103
 
Lagoa da Conceição - Florianópolis-SC



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Meio Fio



Onde quer que eu vá

Levo em mim o meu passado

E um tanto quanto do meu fim

Todos os instantes que vivi

Estão aqui

Os que me lembro

E os que esqueci...

Carrego minha morte

E o que da sorte eu fiz

O corte e também a cicatriz

...


As vezes acredito em mim

As vezes não acredito

Também não sei

se devo duvidar

....

Rita Lee e Arnaldo Antunes

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pedagogias...


"O professor que dialoga com os alunos não é aquele que simplesmente ouve ou concorda. Mas aquele que se apresenta para o diálogo também como diferença. Aprendizagem exige um posicionamento em relação ao mundo, a negação da neutralidade, a busca do movimento exato na hora certa, que se dá também por experimentação. Há que pensar então o movimento do diálogo. "

Fragmento da tese, Ensaio sobre o Movimento Humano,
 de Ana Cristina Zimmermann, amiga de doutorado.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Soberania


Naquele dia, no meio do jantar, eu contei que

tentara pegar na bunda do vento — mas o rabo
do vento escorregava muito e eu não consegui
pegar. Eu teria sete anos. A mãe fez um sorriso
carinhoso para mim e não disse nada. Meus irmãos
deram gaitadas me gozando. O pai ficou preocupado
e disse que eu tivera um vareio da imaginação.
Mas que esses vareios acabariam com os estudos.
E me mandou estudar em livros. Eu vim. E logo li
alguns tomos havidos na biblioteca do Colégio.
E dei de estudar pra frente. Aprendi a teoria
das idéias e da razão pura. Especulei filósofos
e até cheguei aos eruditos. Aos homens de grande
saber. Achei que os eruditos nas suas altas
abstrações se esqueciam das coisas simples da
terra. Foi aí que encontrei Einstein (ele mesmo
— o Alberto Einstein). Que me ensinou esta frase:
A imaginação é mais importante do que o saber.
Fiquei alcandorado! E fiz uma brincadeira. Botei
um pouco de inocência na erudição. Deu certo. Meu
olho começou a ver de novo as pobres coisas do
chão mijadas de orvalho. E vi as borboletas. E
meditei sobre as borboletas. Vi que elas dominam
o mais leve sem precisar de ter motor nenhum no
corpo. (Essa engenharia de Deus!) E vi que elas
podem pousar nas flores e nas pedras sem magoar as
próprias asas. E vi que o homem não tem soberania
nem pra ser um bentevi.


Manoel de Barros
Memórias Inventadas - A Terceira Infância -

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O que é memória? O que é ficção?


"Sou Nadia Guerra, e pela primeira vez vou lhes dizer, com microfone aberto, tudo o que senti em cada uma das manhãs de minha vida durante todos esses anos enquanto saudava a bandeira e cantava o Hino Nacional, tudo aquilo que não me atrevi a dizer até este minuto....

Pertenço a uma zona de intimidade que me faz humana, não divina. Sou uma artista, não uma heroína contemporânea, odeio essa desproporção, não quero que esperem que eu seja o que não sou. Não devo mais aos mártires do que aos meus pais, à minha resistência, à minha própria história pessoal ancorada aqui em minha simples vida cubana.

Não posso continuar tentando ser como Che, nem herdar a pureza de Camilo... minha proeza é singela: sobreviver nesta ilha, evitar o suicídio, suportar a culpa de minhas dívidas, o acaso de estar viva, e desligar-me definitivamente desses persistentes nomes de guerra e de paz."

Pequenos fragmentos do belíssimo livro, Nunca fui Primeira-Dama, da escritora cubana Wendy Guerra. Um texto que provoca nossas certezas a respeito das fronteiras entre a memória, a história e a ficção.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Gestor, Líder e Dirigente: O que faz a diferença?


O Gestor:

O gestor é aquela pessoa que ocupa uma posição formal na hierarquia da empresa. Isto é, ocupa um cargo de chefia e é responsável por outras pessoas.
Espera-se que um gestor seja eficiente na criação de bases para resultados empresarias sustentáveis. Contribuía significativamente para melhorar, de forma evolutiva e consistente, o desempenho da organização, mesmo que precise fazer uma mudança radical.


O Líder:

O líder é a pessoa que opera com a energia que mobiliza a empresa. Seu foco está nas dimensões mais emocionais da gestão: pessoas, lideranças e cultura.

Diferentemente do gestor, o líder é legitimado por seus liderados. Ele não existe sem liderados voluntários, portanto essa legitimação representa uma conquista. As pessoas seguem voluntariamente um líder quando se identificam com seus conceitos, aspirações e expectativas.

O eixo central da liderança é a capacidade de construir e sustentar esse tipo de relacionamento, que é interativo e envolve troca, influência e persuasão. Enfim, o poder do líder está em saber mobilizar as pessoas na direção de uma aspiração comum, trazendo significado para a vida delas.

O Dirigente:
O lugar do dirigente não está relacionado ao topo da hierarquia. Pessoas de qualquer nível hierárquico podem ser dirigentes na sua esfera de atuação, basta para isto, saber trabalhar integrando as tarefas com as relações e ter coragem de mudar o fluxo natural das coisas.
O dirigente não opera apenas na manutenção, na melhoria contínua. Nem mesmo na mudança radical seu foco é apenas estratégia, processos e estrutura. Tampouco está focado fundamentalmente na dimensão das pessoas, da liderança e da cultura. Ele vai além: reconhece o fluxo natural e o altera com coragem e determinação. Tem um propósito claro e uma visão de futuro que ilumina suas decisões e ações.



Fonte: Jornal Valor Econômico
Caderno: Eu & Carreira





segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ARTE NA UFSC



 3ª Semana Ousada de Arte da UFSC; unirá música e cinema, numa proposta que recria a atmosfera do antigo cinema mudo, com o pianista contracenando com a projeção do filme. Será no grande auditório (Auditório Garapuvu) do Centro de Eventos da UFSC às 21 horas, com entrada franca. Recomendo - o documentário é riquíssimo, e a seleção de músicas está também muito especial.

Data: 23 de Setembro de 2010 - Quinta Feira


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Formação Acadêmica


É desde o começo da Faculdade que nos formamos, bem ou mal, para a prática de uma profissão, e não há progresso possível, numa atividade, se o profissional não estiver bem formado desde o início.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A fórmula mágica


O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.




José Saramago

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sobre a Coragem



"O correr da vida embrulha tudo.

A vida é assim:
esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem"

 Guimarães Rosa

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Educar



“Educar não é encher um balde,
mas acender uma chama”

William Butler Yeats

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Comportamento em Debate


TV COM - canal 36
Programa: FALANDO
Horário: 17H00
Dia: 01/09/2010

Tema: Filho Único


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Filho Único



Você me quer?
Você cuida de mim?
Mesmo que eu seja uma pessoa egoísta e ruim?

Você me aceita
E me dá a receita
De como conviver com um monstro mesquinho e careta?


Você me respeita
Não grita comigo
Mesmo que eu tente tudo pra te irritar


Você tem que entender
Que eu sou filho único
Que os filhos únicos são seres infelizes


Eu tento mudar
Eu tento provar que me importo com os outros
Mas é tudo mentira (tudo mentira)


Estou na mais completa solidão
Do ser que é amado e não ama
Me ajude a conhecer a verdade
A respeitar meus irmãos
E a amar quem me ama

Cazuza e João Rebouças

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

QUASI



Arrumar a vida, pôr prateleiras na vontade e na acção...
Quero fazer isto agora, como sempre quis, com o mesmo resultado;
Mas que bom ter o propósito claro, firme só na clareza, de fazer
qualquer coisa!

Vou fazer as malas para o Definitivo,
Organizar Álvaro de Campos,
E amanhã ficar na mesma coisa que antes de ontem - um antes de
ontem que é sempre...

Sorrio do conhecimento antecipado da coisa-nenhuma que serei...
Sorrio ao menos; sempre é alguma coisa o sorrir.

Produtos românticos, nós todos...
E se não fôssemos produtos românticos, se calhar não seríamos nada.

Assim se faz a literatura....
Coitadinhos Deuses, assim até se faz a vida!

Os outros também são românticos,
Os outros também não realizam nada, e são ricos e pobres,
Os outros também levam a vida a olhar para as malas e arrumar,
Os outros também dormem ao lado dos papéis meio compostos,
Os outros também são eu.
....

Fernando Pessoa, in: Ficções do Interlúdio

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Amores Obsessivos


Imagine que você não consiga pensar em nada que não tenha relação com determinada pessoa. Seu desejo e desespero são tão intensos que se aproximam da dor física. A ausência do ser amado o impele a escrever páginas e páginas de cartas e a discar seu número de telefone várias vezes ao dia. Por vezes, sentindo que está abandonado ou que ninguém dá atenção à sua dor, é compreensível que surjam ódio e planos de vingança. Em princípio, isso pode parecer apenas sinal de um comportamento irracional demonstrado por uma pessoa apaixonada que não é correspondida. Algo que, de acordo com senso comum, vai passar com o tempo. Mas e se esses sentimentos e comportamento persistirem? E se as tentativas de participar da vida do ser amado se tornar cada vez mais exageradas e agressivas?

O fenômeno da perseguição excessiva ganhou atenção da mídia apenas a aproximadamente 20 anos, devido a alguns casos de assédio a famosos. Psicólogos e psiquiatras, porém, conhecem essa ameaça há mais tempo: no século XIX, um dos pais da psiquiatria forense, Richard von Krafft-Ebing, já escrevera sobre mulheres com fixação obsessiva que viajavam atrás de atores que idolatravam. Nos anos 80, a erotomania foi classificada como distúrbio psíquico. Quem sofre dessa patologia parte do princípio irremovível de que é amado pela outra pessoa, mesmo que não haja nenhum motivo para que chegue a essa conclusão. O esforço incessante de entrar em contato com alguém é considerado uma das principais características da erotomania. Para abordar esse comportamento costuma-se usar a expressão em inglês stalking, um termo relacionado à caça, que indica uma forma sorrateira de se aproximar da presa.

Da mesma forma, um stalker cerca sua vítima e procura não perdê-la de vista. Mesmo diante da rejeição explícita, ele insiste na aproximação: seja por telefone, carta, e-mail ou diretamente. Alguns enviam presentes ou objetos bizarros, às vezes assustadores, como colagens de fotos com caveiras no lugar dos rostos. Por vezes, fazem encomendas em nome da pessoa que perseguem, simplesmente com a intenção de difamá-la. Um em cada cinco stalkers se torna agressivo em algum momento, podendo voltar-se violentamente contra a vítima, seus parentes próximos ou conhecidos ou mesmo seu animal de estimação.

Embora as motivações amorosas dos stalkers sejam as mais frequentes, os perseguidores não se restringem a elas. Podem ser movidos, por exemplo, pelo desejo de vingança. Ex-parceiros íntimos, em geral, representam o maior e mais perigoso grupo de stalkers. Alguns deles têm autoestima instável, mostram indícios de distúrbios de personalidade narcisista ou borderline, mesmo que não tenham recebido esses diagnósticos. A maioria dos ex-parceiros perseguidores sabe que é malvista pelos seus atos. No entanto, para eles isso ainda é melhor do que serem ignorados.

O que leva uma pessoa a ter esse comportamento? Pesquisas recentes revelam que esses sujeitos tem uma percepção bastante distorcida: apesar de suas tentativas de aproximação não terem sucesso, quatro em cada cinco perseguidores declararam que queriam continuar no encalço. O motivo mais alegado por eles foi o fato de estarem ligados ao outro “pelo destino”. Um terço dos entrevistados estava convencido, de forma onipotente, de que devia superar a resistência de sua vítima, pois ela própria, no fundo, queria isso. Outro terço sentia-se obrigado a cuidar da pessoa amada. Essas declarações trazem uma evidência: quem entra na mira de um stalker pode rejeitar as tentativas de contato seja o quanto for – o ofensor não aceitará as recusas.

Diferentemente de pessoas que sofrem por eventos pontuais, as vítimas de stalking se confrontam de forma constante com o objeto de seu medo. Às vezes, são obrigadas a lidar com seus torturadores no dia a dia. Se o telefone toca, pensam automaticamente que pode ser o perseguidor. Nessa atmosfera de medo e perplexidade, esquecem o que é ter uma vida “normal”.

Parte do artigo "Amor Obsessivo", publicado na Revista Mente&Cérebro.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

CONVITE



Caros amigos,

Quero convidá-los para o concerto que acontecerá nesta sexta-feira - dia 13 - às 21:00h no Teatro Pedro Ivo Campos. No programa, o concerto Tríplice de Beethoven (assim chamado por ter três solistas junto à orquestra - no caso: piano, violino e violoncelo) e minha mais nova composição: um concerto para piano, violino, viola e orquestra sinfônica. O título dessa obra é Aurora consurgens, alusão a um antigo tratado alquímico (cada um dos quatro movimentos representa uma das fases da alquimia: Nigredo, Albedo, Citrinitas e Rubedo). O violinista, o violista e o violoncelista vieram da Itália especialmente para participar desse evento, são excelentes musicistas (tocam na Sinfônica de Roma).

Nas duas obras farei a parte do piano, e a regência será do maestro Jeferson Della Rocca.

Espero que possam vir.


Um grande abraço,
Alberto Heller


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Alegria, Alegria: Por que não, por que não...


"Quando nos concentramos em alcançar o nebuloso objetivo da felicidade, uma noção abstrata, que envolve uma série de acontecimentos e realizações para ser mensurada, estamos nos esquecendo de buscar algo bem mais próximo, que é alegria. Essa nossa preocupação com felicidade reflete a diminuição das oportunidades para a alegria coletiva real experimentada por variedades de dança que vemos hoje nas ruas."

Barbara Ehrenreich, em
 Dançando nas Ruas -
Uma História do Êxtase Coletivo,
Editora Record


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Somos nossos próprios demônios



Uma força precisa arrasta minha linguagem para o mal que posso fazer a mim mesmo: o regime motor do meu discurso é a roda livre: minha linguagem aumenta de volume, sem nenhum pensamento tático da realidade. Procuro me fazer mal, expulso a mim mesmo do meu paraíso, me empenhando em procurar em mim imagens (de ciúme, de abandono, de humilhação) que me podem ferir; e, aberta a ferida, eu a sustento, e a alimento com outras imagens, até que uma outra ferida venha desviar a atenção.

Roland Barthes - Fragmentos de um Discurso Amoroso

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Estabilidade ou chance de crescer?



Uma das maiores riquezas do ser humano é a diversidade. Somos diferentes e buscamos a realização profissional de diferentes formas. Mesmo assim, é preciso não esquecer que frustrações e insucessos fazem parte de qualquer caminho profissional ou afetivo.
Optar pela segurança de um emprego público pode parecer uma atitude pouco ambiciosa para pessoas com perfil mais empreendedor. No serviço público, embora o risco de demissão seja muitíssimo menor, o risco de uma vida profissional inteira dependendo de gestores em cargos comissionados com enorme poder sobre a sua carreira é um risco que não pode ser ignorado.
No entanto, nem todas as pessoas são felizes sendo cobradas por resultados trimestrais e vivendo as vicissitudes da instabilidade do jogo de mercado. Pois, optar por uma carreira com menos garantias significa assumir certo grau de risco e apostar em suas competências pessoais para realizar suas conquistar e traçar o seu próprio rumo.
Portanto,  a escolha é sempre singular. Você deve questionar qual é o seu perfil profissional e adequá-lo a sua escolha. Afinal, como diz o poeta, “cada um sabe a dor e a delicia de ser o que é.”

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Demasiado Humano


Oscar Wilde – escritor irlandês - afirmava que o mundo é povoado por dois tipos de homens. Por um lado os cínicos, aqueles que sabem o preço de tudo, mas não conhecem o valor de nada. E de outro lado os sentimentais, aqueles que reconhecem um valor incomensurável em tudo, mas não sabem o preço de nada.


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ausência






Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces.
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tuda voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho neste terra amaldiçoada.
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.

Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.


Vinícius de Moraes, Antologia Poética.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Gerenciar a carreira exige reflexão


Como diria a minha avó, as boas intenções pavimentam o caminho para o inferno. Ou seja, não podemos deixar de perceber as situações nas quais, em nome de uma suposta proteção ou de uma ordem de coisas julgadas mais fáceis, perpetuam-se constrangimentos e frustrações maiores do que aquelas que se pretendia evitar.

Por isso mesmo, de vez enquanto, é preciso parar e perguntar: “Estou conduzindo a minha vida profissional ou deixei na mão de outros o poder de decidi-la?”
Com as mudanças nos vínculos de trabalho e a quebra na relação paternalista entre empresa e funcionário, tão comum até a década de 90 no Brasil, uma carreira de sucesso é resultado de autoconhecimento, percepção de contexto e muita capacidade de aprender e de ensinar.
Em primeiro lugar, é essencial num processo de autoanálise, determinar os seus motivadores de carreira. Isto é, o conjunto de competências e valores que o(a) distinguem dos outros e influenciam as suas escolhas e seu desempenho. Um bom caminho para descobri-los é pensar naquelas coisas das quais você não abriria mão de forma alguma, pois se o fizesse se tornaria uma pessoa infeliz.
Edgard Schein – influente teórico na área da psicologia organizacional – denomina esses motivadores de “âncoras de carreira”. São elas: Estilo de vida, coloca a qualidade de vida como ponto fundamental. Independência, frequente em profissionais autônomos. Desafio puro, é o que move aqueles que rapidamente se sentem apáticos com a perspectiva de estabelecer uma rotina. Segurança e estabilidade, necessidade típica das pessoas que buscam concursos públicos. Competência técnica e funcional, própria daqueles que optam por carreira em Y. Criatividade empresarial, motivação que caracteriza os empreendedores, Competência administrativa geral, comum aos que alcançam os cargos de presidente. Dedicação a uma Causa, muito comum naqueles que se dedicam aos trabalhos comunitários, porém, agora, também é frequente no ambiente empresarial.
O próximo passo é considerar todas as áreas da sua vida: profissional, familiar, afetiva e social. Leve em conta tanto os sucessos como os fracassos e quanto aprendeu com eles. Saber lidar com as frustrações é um fator determinante em uma carreira bem-sucedida.
E, por fim, tenha sempre em mente que a responsabilidade de permanecer em uma organização que o(a) faz se sentir infeliz é sua, e não da empresa. Pois, como dizia o gato risonho de Alice no país das Maravilhas: Se você não sabe para onde ir, todos os caminhos levam a lugar nenhum.


quinta-feira, 22 de julho de 2010

A vida não é, a vida vai se fazendo.



Trabalhar é desistir da onipotência do desejo, é adequar-se ao princípio de realidade. É aceitar os princípios de autoridade, hierarquia e disciplina, é poder conviver cooperativamente com os outros. É, afinal, cumprir uma exigência imperativa da sociedade, cujo atendimento deve gerar, por justiça, direitos inelienáveis.
  • Hélio Pellegrino

terça-feira, 20 de julho de 2010

IGUAIS PERANTE A LEI



Não é possivel não comemorar. A Argentina tornou-se o primeiro país da America Latina a autorizar a união civil de pessoas do mesmo sexo.
Agora, a Argentina faz parte dos 10 países em que a união homoafetiva é um direito de lei: Holanda – 2001, Bélgica – 2003, Espanha e Canadá – 2005, Africa do Sul – 2006, Portugal, Islândia e Argentina – 2010.
Mas, mais que comemorar a aprovação da união homoafetiva, temos que comemorar o respeito a diversidade das escolhas individuais que essa lei representa.
Não somos todos iguais. No campo da subjetividade, da vida privada, somos absolutamente diferentes. Embora criados dentro de uma mesma cultura, cada sujeito molda a cultura de forma diversa.
Aceitar a diferença significa que ela não tem de caber na nossa lógica. A diferença representa um espaço no outro em que não entramos. Um espaço onde a identificação não acontece. Lugar de exclusão das nossas vontades e frustração de nossas expectativas.
Aceitar a diferença é um exercício de diário de tolerância com o outro. Um outro semelhante, mas com o direito de ser um diferente.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

LUDOTERAPIA



Curso: Ludoterapia e os Pressupostos Psicopedagógicos para a
Construção(ação) na educação infantil:
Percurso e Caminha Cognitiva

Local: FACVEST - Lages/SC
Dias: 24 e 31 de Julho de 2010
Horário: 8H30 às 16H00 
Certificado: 80 h/a
Maiores Informações:  (48) 3039-0117 (48) 9958-0059


quinta-feira, 15 de julho de 2010

O sucesso...



O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.


José Saramago

quinta-feira, 1 de julho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010



A sensação de idade
tem a ver com o modo como se usa o tempo

*****


quarta-feira, 23 de junho de 2010



O isolamento destrói a capacidade política, a faculdade de agir. É aquele impasse no qual os homens se vêem quando a esfera política de suas vidas, onde agem em conjunto na realização de um interesse comum, é destruída.
Politicamente não existimos isolados, mais coexistismo... A política exige estar sempre ligado aos outros, pois se podemos pensar por conta própria, só podemos agir politicamente em conjunto.

Hanna Arendt
A Condição Humana



terça-feira, 8 de junho de 2010

Semana da Psicologia - Lages






Dia: 11 de junho de 2010
Horário: 18H40 às 22H00
Local: Auditório da Biblioteca - FACVEST
Palestra: Depresão, Temporalidade, Sintoma Social
Ministrante: Maria Holthausen


terça-feira, 25 de maio de 2010

Das Transgressões



Não basta recusar a Legião de Honra.

O essencial é não merecê-la.

Érik Satie

sexta-feira, 21 de maio de 2010

FATAL - ELEGY



Amar pede coragem, resistência e seriedade. É o que nos revela à bela Consuela, interpretada por Penélope Cruz, no filme Fatal.



É justo afirmar que um bom filme pode começar com um bom texto, embora texto e cena sejam dois “domínios incomensuráveis”.


Mas quando o filme se baseia na adaptação de um texto literário de ótima qualidade, como é o caso do romance, O animal agonizante, do escritor americano Philip Roth, a cinematografia ganha relevância, podendo ser o começo de um grande sucesso ou o início de um enorme fracasso, dependendo da sua recriação.

A recente adaptação desse romance de Rorth para o cinema resultou num filme bem-resolvido, do texto à imagem. A espanhola Isabel Coixet, diretora do filme, conseguiu captar em suas lentes não apenas a beleza de Consuela e a angústia cética, egoísta e apaixonada do professor Kepesh como também a complexidade das relações humanas, tão bem sintetizadas no livro.

O que me chama atenção no filme é essa complexa condição humana atravessada pelas forças de Eros e Thanatos.

Sob o domínio de Eros, representado pela personagem da aluna apaixonada pelo professor, predomina a experiência do desejo, do sonho, da paixão, da resistência e da coragem. Afetada pela grande atração de Eros, Consuela mergulha na experiência amorosa: onde o tempo se dilui, os espaços diminuem e as barreiras perdem os seus contornos. O amor só quer amar.

Imersa na sua fé por Eros, mesmo quando a triste sombra de Thanatos vem marcar seu corpo, a jovem aluna apaixonada, ainda assim, aposta no amor como causa e motor da vida.


Contrapondo-se as forças de Eros, a angustiante divisão do velho professor Kepesh indica o domínio de Thanatos. Embora apaixonado e encantado pela beleza da jovem aluna, ele não consegue crer no  amor. Thanatos potencializa a sua posição cética. E o ceticismo assume a frieza do branco: da neutralidade de uma vida sem paixão.

Para defender-se da entrega, do mergulho na experiência amorosa, usa o seu afiado discurso intelectual como escudo protetor. E aí, protegido dentro da curva do tempo, sua vida é sufocada pela falta da beleza sensível do seu grande amor que só sobre a sombra de Thanatos poderá ser recuperado. 





segunda-feira, 17 de maio de 2010




AGENDA

Semana das Ciências da Saúde



FACVEST – Lages-SC



Palestras:


  • Psicanálise: Teoria e Técnica



Maria Holthausen



Dia 18 de maio de 2010



Sala 06




  • A Contemporaneidade,
A Psicanálise e o Tratamento das Depressões



Maria Holthausen



Dia 19 de Maio de 2010



Sala 07