terça-feira, 27 de abril de 2010

Novas Tendências no mercado de trabalho



Novas tendências: novas escolhas, novos objetivos. As gerações mudam. É fundamental que pais se conscientizem dessas diferenças. Cada geração faz suas escolhas e tem seus objetivos. Os valores perseguidos por uma geração não serão os mesmos da geração seguinte. A compreensão dessas diferenças nem sempre é fácil, principalmente para os pais. Os pais procuram passar os seus valores para os filhos, esquecendo que esses valores mudam a cada geração. Acredito que essa é uma das grandes dificuldades do diálogo entre pais e filhos, principalmente quando chega o momento em que os filhos têm que fazer suas escolhas no campo profissional.



O texto que publico a seguir é um estudo americano sobre a geração que está entrando no mercado de trabalho, nesse momento.



Geração Y não quer saber de trabalho duro, diz pesquisa

Eles dão muita importância a status e a um bom salário, mas não encaram o trabalho como algo importante em suas vidas. O emprego é apenas uma maneira de pagar as contas. Assim foi identificada a relação da Geração Y com o trabalho, segundo uma pesquisa publicada no Journal of Management, que comparou a relação com o trabalho em pessoas de três gerações diferentes. Mais de 16 mil norte-americanos foram pesquisados ao terminar o ensino fundamental, ou seja, todos sob a mesma condição, o momento de entrada no mercado de trabalho. 


A Geração Y é formada por pessoas nascidas no fim dos anos 1980, na era da Internet e da informação. A geração anterior, a dos nascidos na década de 1970, é denominada de Geração X.


Além de querer desfrutar de status, e ter bons salários, membros da Geração Y também querem empregos que possibilitem muitas horas de lazer, muitos feriados e também ritmo de trabalho moderado. E não gostam de fazer hora extra.

Diferente da Geração X que fazia do trabalho algo central na vida, para os mais jovens trata-se apenas de um meio para pagar contas. A pesquisa ainda comparou o comportamento da Geração Y com os Baby Boomers, nascidos no período pós-segunda Guerra Mundial, no fim dos anos 1940 e 1950, cujas principais características são otimismo e prosperidade, cujo lema é viver para trabalhar.


Dinheiro


A pesquisa também identificou queda no número de pessoas que buscam um trabalho com sentido, já que o único retorno esperado é o dinheiro.


As referências sobre encontrar um trabalho que tenha impacto positivo na sociedade também não foram identificadas com mais ênfase nessa geração, aparecendo como valor constante entre pesquisados das gerações X e Baby Boomers. E pessoas da Geração Y também se preocupam menos em fazer amigos no ambiente de trabalho.


"Trabalhadores mais jovens entram agora no mercado com valores diferentes daqueles de 15 ou 30 anos atrás, o que deve afetar a maneira de recrutá-los. Os programas das empresas deverão focar em equilibrar trabalho e vida, relaxamento, lazer", disse a pesquisadora Jean M. Twenge, professora de Psicologia da Universidade de San Diego e autora do livro Generation Me (Geração Eu).


Outro levantamento feito pela Association of Graduate Recruiters com 211 recém-formados chegou até a classificá-los como "divas", que esperam que tudo caia de graça o seu colo. A pesquisa aponta que eles consideram ter o perfil ideal para o mercado, mas que para chefes e diretores suas posturas são não-realistas, autocentradas, instáveis e egoístas.


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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Talvez...





Se os outros reclamam que você não é adepto ao ideal do “nada em demasiado".

Talvez... eles não possam deixar de reconhecer que você é totalmente “demais”.

Se os outros reclamam que às vezes você parece não ter “bom senso”.

Talvez... eles não possam deixar de reconhecer que nunca lhe falta “senso estético”.

Se os outros reclamam que na maioria das vezes você parece “não ter medidas”.

Talvez... eles não possam deixar de reconhecer que você nunca é “inconsequente”.

Se os outros reclamam que você não tem paciência para a “mediocridade”.

Talvez... eles não possam deixar de reconhecer a sua “criatividade”.

Se os outros reclamam que você pouco "se explica e se justifica”.

Talvez... eles não possam deixar de reconhecer que você “faz”.

Então, não se preocupe com as resistências.

O diferente é sempre assustador, mais é muito atraente.


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domingo, 25 de abril de 2010

Pensando poesia



Para entender nós temos dois caminhos:
o da sensibilidade que é o entendimento
do corpo;
e o da inteligência que é o entendimento
do espírito.
Eu escrevo com o corpo.
Poesia não é para compreender,
mas para incorporar.
Entender é parede; procure ser árvore.


Manoel de Barros



quarta-feira, 14 de abril de 2010

Do arrependimento



"Só quem se julga inteiramente senhor de
 todos os seus atos
não se perdoa por uma má escolha."

M. Montaigne


terça-feira, 6 de abril de 2010

Mestrado Profissional: o que é isso?



Não faz muito tempo que ter uma boa formação acadêmica era sinônimo de ter um diploma universitário. Hoje não é mais assim. Depois da faculdade vem a necessidade de fazer uma especialização, um mestrado, um MBA, e até mesmo um doutorado. Quem parou de estudar depois que terminou o terceiro grau, se sente desatualizado.

No Brasil, até uns anos atrás, o mestrado foi considerado uma formação acadêmica. Normalmente, fazia mestrado aquela pessoa que queria se tornar um mestre em sua área de formação. Hoje começam a surgir os mestrados profissionais.

O MEC (Ministério da Educação) começa a incentivar as instituições de ensino superior que oferecem cursos de especialização a apresentar propostas para transformá-lo em mestrados profissionais.

Por ser uma novidade, o peso do mestrado profissional ainda não é um consenso entre os especialistas em recursos humanos.

Para alguns, esse mestrado tem um pouco mais de valor do que um bom MBA. Mas, é preciso avaliar a qualidade do programa e o quanto ele pode contribuir no dia a dia dos executivos. Ou seja, o valor do mestrado está atrelado à área de atuação.

Para outros, um MBA feito em uma instituição de renome ainda tem a mesma força de um mestrado profissional no currículo de qualquer profissional.

No entanto, em um ponto todos concordam. Se não houver objetivo e um bom plano de carreira, esses cursos acabarão ofuscados entre tantos outros do currículo.

Portanto, antes de desembolsar uma montanha de dinheiro em qualquer um desses cursos, pare para pensar sobre a importância dele no seu currículo. E, ainda, não faça um curso porque está na moda, ou muita gente que você conhece já fez. É importante ver o que realmente o curso oferece de novo, e no quanto ele pode contribuir no seu projeto profissional.