quarta-feira, 31 de março de 2010

Recital



TEATRO SESC PRAINHA



Recital de Piano com Alberto Andrés Heller

(Espetáculo Musical), dia 01/04 às 20:00 - Gratuito

Alberto Heller vem se destacando como pianista e compositor não apenas na Alemanha e no Brasil mas também em países como Argentina, Uruguai, Itália, Suíça, Áustria, Holanda, China e Jap ão, em apresentações solo, música de câmara e junto a diversas orquestras. Tem oito CD’s gravados, dos quais o mais recente é Piano Landscapes (com obras de Chopin, Liszt, Debussy, Villa-Lobos, Ginastera e Piazzolla). Nesta apresentação ele executará apenas composições próprias.


Palestra com Alberto Andrés Heller

- A filosofia da arte e(m) nossas vidas



(Palestra sobre filosofia da arte), dia 01/04 às 21:00 - Gratuito

Uma reflexão sobre como a arte pode ser vivenciada em nosso dia-a-dia, e o quanto pode ser transformadora. Temas como sensibilização, percepção, intuição, criatividade e sua presença e importância na vida cotidiana.


Setor de Cultura SESC Florianópolis


(48) 3229-2208 / 3229-2209

Trav. Syriaco Atherino, 100, Centro - 88020-183
 
"SESC. Faz bem para você."




segunda-feira, 29 de março de 2010

O cuidado de si



Não acredito na separação mente e corpo. Acredito que os afetos afetam o corpo, assim como, as dores do corpo afetam os nossos humores. Por isso mesmo, nem sempre uma dor nas costas tem significado emocional. Muitas vezes, é consequência de vício de postura. Outras vezes, é falta de potência muscular.

Faz parte da cultura contemporânea o ideal do corpo trabalhado. Vai-se a academia para ficar “sarado”: ganhar firmeza muscular, perder gordura, moldar o corpo. Esse ideal estético, perseguido por alguns e desprezado por outros, é o que sustenta o interesse de muita gente na buscar dos exercícios físicos.

Não faço nenhuma crítica aos ideais estéticos. Como já propunham os sábios gregos, o cuidado estético faz parte do cuidado de si. Mas acredito que os exercícios físicos, nesses tempos sedentários, fazem parte do cuidado com a saúde.

Durante muitos anos, acreditamos que cuidar da saúde era ir periodicamente ao médico. Hoje o conceito de saúde está muito mais amplo. Fazem parte da noção de saúde o nosso bem estar físico e emocional. Trabalhar com o emocional produz efeitos no corpo. Assim como, trabalhar com o corpo produz efeitos na vida emocional.

O exercício físico não vai curar uma dor dente, nem um câncer, nem uma depressão. Mas pode ter uma influência importante na eficácia do tratamento dessas ou de qualquer outra doença. Por isso mesmo, aqui vai o conselho da minha avó: Tire a bunda dessa  cadeira, saia de frente do computador e vá caminhar, dançar, fazer musculação, pilates, artes marciais, ioga.... ou que você mais gostar.


Afinal, como bem canta Zélia Duncan:

Me cansei de lero-lero

Dá licença

Mas eu vou sair do sério

Quero mais saúde

Me cansei de escutar

Opinião

De como ter um mundo melhor

Mas ninguém sai de cima

Nesse chove-não-molha

Eu sei que agora

Eu vou é cuidar

Mais de mim!...

domingo, 21 de março de 2010

Saber Viver


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.



E então, pude relaxar.



Hoje sei que isso tem nome... AUTO-ESTIMA.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muito menos
 vezes.

Hoje descrobri a ... HUMILDADE.





Charles Chaplin


quarta-feira, 17 de março de 2010

Não é possível aceitar



Sete horas da manhã. Enquanto me arrumo para mais um dia de trabalho, ligo a televisão para acompanhar o jornal. Entre tantas notícias - o caos do transito, as previsões do tempo, o sobe e desce da economia, as fofocas políticas, as tristezas e alegrias do esporte -, meu bom humor matutino não costuma sofrer grandes alterações.

Hoje, no entanto, uma cena do jornal da manhã me fez começar o dia com um sentimento de enorme tristeza. A cena, provavelmente você também viu, foi da criança sendo arrancada dos braços da mãe. A mãe desesperada gritava agarrada a criança. Um policial segurava a mãe por trás, enquanto outro tentava arrancar a criança do seu colo. (Na verdade, se bem me lembro, era uma mulher vestindo uma farda, não sei dizer se era da polícia, que tentativa tirar a criança do colo da mãe).

A truculência da policia sobre a mãe e a criança não faz e nunca fará sentido. Em nome de um “bem maior” se cometeu um enorme violência. O ato da policia de tirar a criança da mãe, de forma perversa e chocante, foi justificado pelo mau comportamento da mãe. De acordo com a notícia, a mãe, uma cigana, vivia “trabalhando” na rua com a filha.

Mesmo que a intenção fosse de proteger a criança, a ação foi desastrosa. Existem muitos modos de violência. Uma mãe que usa uma criança para ganhar dinheiro é um modo de violência. Uma mãe que violenta uma criança fisicamente, é outro modo de violência. E, mesmo assim, não é admissível o uso da violência policial para salvar a criança em nenhum desses casos.

Não se faz justiça usando de violência. Não se defende os direitos da criança violentando-a. Os gritos e o choro daquela criança sendo arrancada dos braços da mãe, os braçinhos estendidos em direção da mãe enquanto era levada pela policial, são marcas de um desamparo que vai ser muito difícil de esquecer.

terça-feira, 9 de março de 2010

A simpatia é uma questão ética



Onde falta simpatia,
a comprensão não virá facilmente.

Sigmund Freud

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Uma boa leitura




O livro de Lionel Shriver, O mundo pós-aniversário, é mais do que um retrato detalhado de um relacionamento afetivo e das personalidades que o compõem. Presas na teia de um ótimo texto, nós, leitoras, não conseguimos parar de pensar sobre as escolhas que fazemos a cada dia, e sobre as ressonâncias dessas escolhas em nossa estrutura subjetiva.



Se e seu livro anterior, Precisamos falar sobre o Kevin, a autora nos propõem a difícil tarefa de acompanhar a relação de uma mãe com o sadismo de seu filho, em O mundo pós-aniversário ela nos faz mergulhar nas questões da infidelidade feminina.



Longe da solução maniqueísta, tão comum ao modo de pensar dos homens, o texto de Lionel Shriver é encantador e intrigante. Nada no mundo feminino é simples ou ingênuo. Por isso mesmo, nenhuma resposta é absoluta.

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terça-feira, 2 de março de 2010

Rotina




A violência da calmaria,
às vezes,
é mais terrível do que a travessia das tempestades.

Viviane Forreste

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