“Não quero perder meu casamento, mas queria ser feliz também na cama.” Essa é uma queixa bastante comum entre mulheres cujos parceiros sofrem de ejaculação precoce. Um problema raramente discutido pelo casal, pois enquanto a mulher tem medo de ser inconveniente, o homem tende a negar o problema e a imaginar que a disfunção seja temporária.
Algumas mulheres procuram ser compreensivas no início. Buscam driblar o problema com jogos eróticos ou a se realizarem através da masturbação. Outras sentem raiva e frustração. Julgam o parceiro egoísta, principalmente quando há pouca conversa entre eles.
Considera-se precoce a ejaculação que ocorre logo após a penetração ou até mesmo antes, sem que o homem tenha controle do evento. Na maioria dos casos, o homem que sofre desse transtorno leva de 30 a 40 segundos para ejacular, após a penetração. É caracterizado como distúrbio quando o episódio se repete com constância.
É bom lembrar que em certos casos, o descompasso é provocado pelo fato de a mulher necessitar de mais tempo para atingir o orgasmo. Aí o problema é do casal, é preciso boa vontade e sinceridade para que se chegue a um bom equilíbrio. Muitas vezes, o homem não sabe dizer quanto tempo leva para ejacular, mas as pesquisas indicam que o homem sem problemas leva, em média, de dois a quatro minutos.
Para alguns homens a dificuldade em assumir o problema e buscar ajuda para resolvê-lo, está na crença de que ele não tem cura. O que não é verdade. A principal causa da ejaculação precoce é a ansiedade. Embora parte dos homens consiga controlá-la durante o ato sexual, a grande maioria dos ejaculadores precoces é ansiosa. O problema é que quanto mais tempo demora em procurar a solução para o problema, mais ansiosos eles ficam, mais adrenalina produzem e mais rápido ejaculam. Em alguns casos, a ansiedade é tanta que acabam desenvolvendo algum tipo de disfunção erétil.
O tratamento psicoterápico é eficaz para baixar o nível de ansiedade e aprender a controlar a resposta ejaculatória. No entanto, em alguns casos, é necessário o uso de medicação. É importante salientar que a principal arma para o tratamento é o reconhecimento do problema, para em seguida pesquisar suas causas e receber a ajuda de um profissional capacitado.
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