Em recente visita ao Brasil, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esbanjou carisma e simpatia. Mostrou-se um líder comunicativo, característica muito valorizada no mercado profissional. No início de seu pronunciamento no Rio de Janeiro, Obama chegou a dizer algumas palavras em português, em uma demonstração de atenção para com a platéia. Essa disposição em falar a língua do expectador serve de exemplo a gestores no mercado corporativo, afinal, a fluência da comunicação entre os variados níveis hierárquicos ainda deixa a desejar em muitas empresas.
Quem trabalha com gestão de carreira elogia o comportamento comunicativo de Obama. Gestores com esse perfil são extremamente benéficos para as empresas e devem ser incentivados pelo setor de Recursos Humanos. Mas muitas empresas ainda não têm por prática facilitar a comunicação entre todos os níveis hierárquicos.
Na tentativa de mudança da cultura individualista de certas chefias, sugere-se que o Departamento de RH organize encontros entre colaboradores e o presidente da companhia. Pode ser um café com o presidente, ou mesmo uma reunião informal. Esses encontros dão a oportunidade ao subordinado de expressar suas ideias diretamente ao presidente ou ao diretor, e todos ganham com isso. O funcionário passa a se sentir valorizado e motivado, não apenas mais um número dentro da corporação. Afinal, equipe valorizada e motivada gera resultados positivos.
No entanto, em boa parte das corporações o cuidado com as relações entre a diretoria e os funcionários é bastante falho. Algumas empresas ainda não perceberam a necessidade de aproximação entre os dois elos do processo produtivo para melhoria dos resultados, pois quando o funcionário sente que suas ideias são ignoradas, ele tende a ficar desmotivado. Nessas horas, a chefia erra ao substituir o profissional sem comunicar-se melhor com ele. Só depois, quando os problemas persistem, é que o gestor se dá conta de que o problema não era o profissional, mas aspectos culturais da companhia e processos internos de gestão.
As empresas que primam pela facilidade de comunicação acreditam que essa interação ajuda a otimizar o capital humano. Na política de portas abertas, compreender e ouvir o cliente interno são vetores fundamentais. Com esse novo fluxo de comunicação, consegue-se tomar as decisões estratégicas mais rapidamente e isso melhora o andamento de projetos.
Referencias: Canal RH