terça-feira, 17 de setembro de 2013

Depressão na Terceira Idade



O envelhecimento da população é um fenômeno mundial e contemporâneo. É cada vez maior a porcentagem de idosos no planeta e, com isso, cresce a preocupação com a saúde desta população.
Quando o idoso torna-se dependente, por razões financeiras, de saúde ou perda do conjugue; geralmente passa a morar com algum membro de sua família. Este convívio pode ser bastante turbulento para ambas as partes se não forem tomadas uma série de precauções. As pessoas que cuidam ou convivem com um idoso precisam ter atenção a atitudes que podem comprometer o relacionamento, além de abrir portas para doenças como a depressão.
O estado depressivo na terceira idade se caracteriza principalmente por um humor deprimido, melancólico e geralmente vem acompanhada de ansiedade e tensão muscular. A incidência da doença aumenta significativamente após a morte de um cônjuge. Este é um dos dez acontecimentos mais estressantes na vida que podem levar a depressão.

As particularidades da depressão do idoso são queixas somáticas como, dores crônicas, cansaço e distúrbios de apetite. Dentre os sintomas psicológicos, o mais frequente são: A perda da capacidade de sentir prazer e déficits cognitivos, particularmente de memória. Inquietação, insegurança e hostilidade. Irritabilidade e Agressividade. Insônia e/ou excesso de sono.

Pelo sofrimento causado ao idoso e seus familiares, é importante procurar ajuda profissional para um tratamento adequado. No convívio diário, gestos simples - como o de inserir o idoso na rotina da casa, perguntando o que ele quer comer, pedindo a sua opinião sobre determinado programa de televisão, ou até mesmo qual passeio gostaria de fazer no fim de semana -; ajudam na integração do convívio familiar.

A diferença da depressão no idoso com relação aos indivíduos de outras faixas etárias é que este já sofreu, naturalmente, uma redução em seu convívio social. Se aliado a isto não se sentir importante e não puder participar do dia-a-dia dos familiares próximos, ficará desestimulado e acabará se isolando por iniciativa própria. A partir daí, irá se alimentar menos, movimentar-se menos e ficar mais sonolento. Está aberta uma porta para doenças como desnutrição, processos infecciosos, desidratação ou deterioração orgânica e muscular, que acabam acelerando o envelhecimento.




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