Ainda com menos escolaridade e com renda inferior à do homem, a mulher brasileira vem, cada vez mais, criando negócios. Se antes esse empreendedorismo era gerado pela necessidade financeira, hoje é, na maioria das vezes, por vislumbrar novas oportunidades de mercado.
Isso significa que as mulheres estão transformando ideias em negócios, e não apenas improvisando uma atividade para sair da dependência financeira.
Estudiosos e pesquisadores de mercado apontam, nessa empreendedora atual, duas importantes contribuição social.
Em primeiro lugar, ao se lançar no mercado por oportunidade, e não por necessidade, a empresária se preocupa mais com a gestão e com a continuidade da empresa, e contribui de forma mais eficiente no segmento de mercado em que atua.
Em segundo lugar, a ascensão financeira da mulher muda o perfil dos gastos e investimentos da família. Ao adquirir mais independência econômica, ela faz as crianças entrarem na escola mais cedo e estudarem por mais tempo, gasta mais com saúde e bens duráveis.
Ou seja, com muito trabalho e competência - sem mistérios, magias ou seduções - as mulheres vão abrindo espaço na vida pública.
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